
Eu era um prisioneiro que carregava uma pesada carga de carne e ossos, orém com meu poder de relaxamento, rompi as cadeias do meu corpo, limitado pelos músculos. Estou livre. Agora procuro me interiorizar-me.
SEdutora beleza do panorama, interrompa sua dança diante dos meus olhos! Não desvie minha atenção!
Encantadoras melodias, não mantenham minha mente absorta com o divertimento das canções terrenas.
Fascinantes sereias de doces sensações, não paralisem minhas sagradas intuições com seu toque sedutor! Deixem que minha meditação proceda velozmente rumo à doce câmara do eterno amor divino.
Foram-se agora, essas tentadoras feiticeiras dos sentidos. Romperam-se os laços da carne. Frouxas estão as garras dos sentidos. Exalo e interrompo a tempestade da respiração; as ondulações do pensamento se desfazem.
Estou sentado no meu altar de meu coração palpitante. Observo a estrondosa corrente de força vital, que se move para o corpo, passando pelo coração. Volto me para trás, para a coluna vertebral. Cessaram o batimento e o estrondo do coração. Como um sagrado rio oculto, minha força vital fluir pelo desfiladeiro da minha coluna vertebral. pela porta do olho espiritual, penetro em um corredor tenuamente iluminado e prossigo velozmente, até que, afinal, o rio da minha vida deságua no oceano da VIDA, e se perde em bem aventurança.
Meditações Metafísicas,
Paramahansa Yogananda
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